Com um aumento da expectativa de vida de pacientes oncológicos a cada ano, a partir de cuidados e avanços da medicina, mecanismos de aumento de qualidade de vida são pensados em conjunto com o tratamento.
Mas como garantir índices confortáveis de qualidade de vida em pacientes que, por causa do Câncer e do tratamento, tem a imunidade diretamente prejudicada?
Os números comprovam o que a ciência aponta. De acordo com o Guia Brasileiro de Vacinação, da Sociedade Brasileira de Oncologia em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações, a abordagem multidisciplinar pode aumentar a cobertura vacinal, principal fonte de imunização, de 6% para 45%16.
Ainda que nestes pacientes a resposta à vacinação seja menor e que a resposta vacinal possa ser prejudicada, a depender do grau de imunodepressão, eles sempre serão beneficiados pela vacinação e não há contraindicação para as vacinas inativadas.
Tão importante quanto a vacinação dos pacientes, é a dos conviventes, aquelas pessoas que vivem na mesma casa, cuidadores, profissionais de saúde e da educação. A imunização destes minimiza o risco de transmissão de doenças infecciosas, em especial quando a imunodepressão contraindica ou reduz a eficácia de algumas vacinas nos pacientes.
Embora a orientação seja sempre a de que essas decisões sejam tomadas junto com o oncologista, já que as orientações variam de um paciente para outro, o ideal é que as vacinas sejam tomadas antes do início do tratamento imunossupressor. Isso garante a segurança do paciente, no caso das vacinas atenuadas e uma melhor resposta vacinal, no caso das vacinas inativadas.
Procure o seu médico oncologista e pergunte quais são as vacinas recomendadas para ajudar você e em que momento tomá-las!