O corpo humano é a máquina mais inteligente já conhecida e descoberta. Ele consegue funcionar em perfeita sincronia, e avisa quando algo não vai bem. Quando nascemos, o organismo desenvolve anticorpos com o passar do tempo, e a imunidade é fortalecida a partir de cuidados como aleitamento e alimentação.
Através do sistema imunológico, a nossa máquina desenvolve formas de se defender dos agentes patogênicos (bactéria, vírus, fungo, parasita), os fatores causadores de doenças. Essa é a resposta natural do corpo. Cada um desses agentes tem partes específicas da doença que ele causa. E essas partes, responsáveis por formar anticorpos, são chamadas de antígenos. Voltando à perfeição da máquina do corpo humano, cada anticorpo está preparado para derrotar um antígeno diferente. É genial.
Mas, nem sempre essas defesas são produzidas sozinhas. Ou o corpo não produz suficiente, ou não consegue codificar de uma maneira tão efetiva as respostas a determinados antígenos.
As vacinas, nestes casos, são as responsáveis por ensinar o corpo a como se defender das consequências da atuação de um agente patogênico.
Você tem dúvida se toda vacina é segura e eficaz? Vamos te explicar!
Em uma das composições, em versões mais tradicionais, elas têm partes enfraquecidas ou inativadas de um antígeno, que vão estimular a produção das defesas do organismo, da mesma maneira que acontece numa resposta imunológica natural. O avanço da ciência já aponta, inclusive, a eficácia de vacinas recentes com substâncias formadas pela matriz para produzir os antígenos no lugar do próprio antígeno. Ou seja, ela mostra ao corpo o caminho para a imunidade.
A proteção garantida pela vacina é para quem recebe a dose e, também, para quem está por perto e, eventualmente, não pode ser vacinado. Se você imuniza quem está ao seu lado, menos uma chance de ser contaminado com a doença evitada pela vacina. É uma situação que acontece em cadeia e, por isto, a importância da imunização em grupo, em muitos casos. Doenças consideradas como potencialmente fatais como meningite, tétano, sarampo e poliovírus selvagem são exemplos de agentes patogênicos desenvolvidos que são evitados de forma assertiva pela vacinação ao longo dos anos. E então te respondemos: Sim, toda vacina é segura e eficaz!